CURSO DE DIREITO
ACADÊMICOS DO 7º PERÍODO
É com imensa repugnância que comunicamos aos responsáveis pela administração da festa “Curta Direito”, realizada pelos acadêmicos do 7º período de direito da conceituada Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) que estão cometendo uma pusilanimidade conosco.
Para o devido entendimento, primeiramente se faz necessário o nosso mais que sinceros panegíricos pela iniciativa sempre válida em realizar uma festa acadêmica. Pois como todos sabem nem sempre recebemos apoio externo das instituições, tornando dificultosa este tipo de iniciativa. Porém nossa revolta se dá justamente pelo simples fato que os senhores plagiaram nossa logo marca já existente desde a data de 07 de agosto de 2011, sendo devidamente comprovado pelo nosso blog: www.bebadireitounc.blogspot.com.br e também em nosso endereço no facebook: BEBA DIREITO.
Mesmo que não existam direitos autorais e muito menos registro de marca. Porém, qualquer acadêmico de direito iniciante aprende alguns conceitos basilares que dizem o quanto devemos ser éticos, justos e principalmente, valorizar o esforço do nosso semelhante, até porque, almejamos em ser um profissional de extrema seriedade com nossa sociedade.
Muitas vezes não temos o poder de modificar uma situação injusta, mas trabalhar para que ela não se repita através da educação e da divulgação científica é algo que, simultaneamente, nos motiva e ajuda a construir um mundo mais próximo de algo civilizado e maduro. É esse o objetivo deste texto.
Plágio, segundo o dicionário Aurélio, é "Assinar ou apresentar como seu (obra artística ou científica de outrem)". A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plagios', que significa 'trapaceiro', 'obliquo'.
Mas não é somente esse conceito que a palavra carrega. De alguma maneira, uma definição mais moderna poderia englobar "fracassado", já que uma pessoa que copia obra alheia sem autorização e sem citar a fonte, apenas o faz por incapacidade de fazer, ela mesma, a sua própria obra. Aqui cabe um acréscimo: além de ser ilegal, mesmo que autorizado, o plágio revela desonestidade intelectual. Ou seja, mesmo que não levado a um tribunal, é uma atitude condenável. É pena isso não ser evidente a todos.
Infelizmente, quem copia conta com a dificuldade de se identificar, muitas vezes, a origem legitima daquela obra. Portanto, podemos ter fracassados que são um sucesso e pessoas sem ética tidas como parâmetros de conduta. Daí a importância de se rastrear e identificar o plágio, além de levá-lo às conseqüências legais cabíveis (lei nº 9.610, de 19.02.98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, publicada no D.O.U. de 20.02.98, Seção I, pág. 3 por decreto do então presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO).
Não poderíamos deixar de salientar que tal cópia mesmo que modificada moderadamente, evidencia a gigantesca falta de capacidade criativa e ainda, o enorme desrespeito com nossa mais que concreta organização festiva.
Não viemos através desta, desmoralizar vosso evento, porém gostaríamos de deixar esclarecido que se por ventura ainda não tomem como amigável nossa injúria, ao menos compreendam que são pequenas atitudes erronias que diferenciam os vencedores dos derrotados.
Façamos uma breve comparação com as seguintes imagens:
CÓPIA ORIGINAL
Torna-se visível, alguns detalhes que foram modificados para maquiar a imagem de origem.
Para findarmos nossa injúria, esperamos que seja definitivamente excluída nossa imagem vinculada a vossa festa e ainda uma retratação pública pelo erro cometido, além de deixa-los cientes dos pedidos, enviaremos cópia deste documento aos responsáveis pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe onde temos certeza que seremos ouvidos.
Porto União/SC, 28 de agosto de 2012.
